Uma misturas de linhas melódicas semelhantes aos Beach Boys e um trabalho bem focado nos acordes da guitarra, como os Byrds faziam, os Shins estão em cena desde 1997. Músicas relaxantes baseadas na voz serena de James Mercer e na técnica apurada de uma linha de três guitarristas dispostos a entrelaçar suas notas criando ótimos sons. Chutes Too Narrow foi lançado em 2003 (após uma espera de dois anos e meio depois do primeiro disco) e recebeu ótimas críticas da imprensa especializada e teve grande aceitação do público. Os Shins soam melancólicos, felizes, inconformados e satisfeitos, tudo ao mesmo tempo. Sabem escolher momentos ideais dentro de uma canção para amenizar a euforia como sabem também despertar essa mesma euforia em alguns segundos. É um rock inclinado ao blues com evidências fortes de folk, tudo misturado em melodias pop muito bem construídas.

Os Shins têm um som atrente, sempre gerando novas expectativas em relação a novos trabalhos. Pra quem gosta de guitarra é um prato cheio. Pra quem curte um som bucólico, é uma pérola de alto valor. Resumindo: quem gosta de boa música, bem tocada, tem que gostar dos Shins.

Tamanho: 45Mb
Ano de Lançamento: 2003

1. Kissing the Lipless
2. Mine's Not a High Horse
3. So Says I
4. Young Pilgrim
5. Saint Simon
6. Fighting in a Sack
7. Pink Bullets
8. Turn a Square
9. Gone for Good
10. Those to Come

Dos muitos retornos de bandas e novos álbuns que foram anunciados nos últimos meses, a volta à ativa do Weezer foi, com certeza, uma dos mais comemoradas. A legião de fãs de Rivers Cuomo e devotos do nerd rock do grupo esperaram ansiosamente pelo lançamento do disco, desde que o anúncio foi feito no site oficial da banda, em meados de 2007.

Pois bem. Junho chegou e o novo disco, sexto da carreira de um dos maiores ícones do indie rock da história, veio intitulado simplesmente como Weezer, do mesmo modo que o debut (em 1994) e o terceiro trabalho (2001). Estes dois, posteriormente, foram chamados de Blue Album e Green Album, em referência à cor que predomina em cada capa. O mesmo aconteceu com o novo disco, que já é chamado de Red Album mundo afora.

Eu estava ansioso pra ouvir esse disco, porque Weezer é uma das bandas que eu mais conheço e gosto há muito tempo, além de aprovar quase tudo o que eles fazem (e do Rivers dar um caldo, uahaha).
É engraçado porque todo lançamento dá um frio na espinha, se mistura a empolgação de fã com o medo da banda ter pisado na bola e a ansiedade por um novo Pinkerton.

Dessa vez, eu passei um bom tempo me perguntando se havia feito o download certo, porque quase nenhuma música lembra o que estamos acostumados a ouvir, a não ser Troublemaker e Pork and Beans (a música de trabalho e o single). Acho estranho porque está na cara que o Weezer fez o álbum que sempre quis, cheio de referências nerds e a outras bandas, mas é óbvio que os fãs não estavam esperando isso, estava na cara desde que vi a capa (na cara que eles piraram a batatinha de vez).

Mas aí é que está, até que ponto eles devem fazer algo para agradar e não agradá-los? Ao mesmo tempo, é pura nostalgia esperar hits de anos atrás repaginados, os novos seriam uma grande merda e só serviriam pra desprestigiar os antigos.

Ano de Lançamento: 2008
Tamanho: 40 Mb

1. Troublemaker
2. The Greatest Man That Ever Lived (Variations On A Shaker Hymn)
3. Pork And Beans
4. Heart Songs
5. Everybody Get Dangerous
6. Dreamin'
7. Thought I Knew
8. Cold Dark World
9. Automatic
10. The Angel And The One
11. The Weight (Bonus Track)

Sempre que mostro Circa pra alguém perguntam: "É homem ou mulher cantando?".
Pois é, bem verdade que a voz do Anthony Green não é nem um pouco convencional, talvez por isso muita gente torce o nariz. É bem naquele esquema 'goste/odeie'. Eu faço parte do time que gosta - bastante, até.

Além do Circa, o Anthony Green participa de uma cacetada de bandas; Sound of animals fighting, High and Driving, Audience of One, e, talvez, a mais conhecida de todas, Saosin.
Pra quem mesmo assim não faz nem idéia de como é o som do Circa Survive vou tentar esclarecer. É indie rock com uns pitacos de post hardcore aqui e ali. As melodias, principalmente de voz, são de arrepiar. Também vale comentar o talento do baterista, Steve Clifford, ele dá uma complexidade a mais pras músicas. É só escutar a sétima faixa do Juturna, Stop the fucking car, que dá pra entender.

Ano de Lançamento: 2005
Tamanho: 40 Mb

1. Holding Someone's Hair Back
2. Act Appalled
3. Wish Resign
4. The Glorious Nosebleed
5. In Fear And Faith
6. The Great Golden Baby
7. Stop The Fuckin' Car
8. We're All Thieves
9. Oh, Hello
10. Always Getting What You Want
11. Meet Me In Montauk
12. Meet Me In Montauk (Hidden Track)

Em 2006, The Fratellis lançou seu primeiro disco “Costello Music”, algumas músicas viraram hits como "Flathead", "Chelsea Dagger" e "Baby Fratelli". Agora, o trio escocês está com o novo álbum pronto. O lançamento de “Here We Stand” foi marcado para o dia nove de junho no Reino Unido e o single será a música "Mistress Mabel".

Vou dizer antes de mais nada que me pareceu que o trio de Glasgow largou completamente toda a atmosfera “pin-up” que o debut, Costello Music trazia à tona. E fizeram bem! Seguindo os passos da maioria das bandas que lançam o segundo disco da carreira, o Fratellis decidiu não fazer uma continuação fiel do disco de estréia, visto que este estava encaminhado mais para o garage rock britânico sujo, enquanto o novo procura jogar mais com o folk e a música country, facilmente identificada pelo uso abundante de gaitas e pianos de cabaré. Enfim, não me decepcionei em nenhum momento, o trabalho está beirando a impecabilidade.

Não se engane se na primeira escutada você achar as músicas todas iguais ou repetitivas. Com o tempo elas vão ganhando um brilho pessoal. Queria destacar em especial as faixas que já adotei como preferidas: Acid Jazz Singer, Mistress Mabel e A Heady Tale.

Ano de Lançamento: 2008
Tamanho: 50 Mb

1. My Friend John
2. A Heady Tale
3. Shameless
4. Look Out Sunshine!
5. Stragglers Moon
6. Mistress Mabel
7. Jesus Stole My Baby
8. Baby Doll
9. Tell Me a Lie
10. Acid Jazz Singer
11. Lupe Brown
12. Milk & Money

Quem assistiu a Mtv nos anos 90 com certeza deve lembrar da banda Presidents of the United States of America. Seu primeiro cd que tinha o mesmo nome da banda tinha clássicos como "Lump" e "Peaches". Eles lançaram um segundo disco ("II") em 1996 e uns 2 anos tempo a banda supostamente acabou. Pelo menos assim eu achava.

Uns 3 anos atrás eu descobri que a banda tinha voltado e lançado mais 2 cds: "Freaked Out and Small" (2000) e "Love Everybody" (2004). A banda continua na ativa e acaba de lançar um novo trabalho chamado "These are the good times people".

O primeiro single se chama "Mixed Up S.O.B." e já tem clipe rolando. Para quem curtia a banda lá na década de 90 e assim como eu não sabia que tinha voltado essa é uma boa oportunidade de voltar a ouvir.
Dificilmente eles vão conseguir criar um novo hit a altura de "Lump", por exemplo, mas esse é um disco bacana, talvez até o mais rock deles.

Tamanho: 60 Mb
Ano de Lançamento: 2008

1. Mixed Up S.O.B.
2. Ladybug
3. Sharpen Up Those Fangs
4. More Bad Times
5. French Girl
6. Truckstop Butterfly
7. Ghosts are Everywhere
8. Loose Balloon
9. Flame is Love
10. So Lo So Hi
11. Poor Turtle
12. Rot in the Sun
13. Warhead
14. Deleter

O R.E.M. nasceu para o mundo com um dos melhores álbuns da década de 80, Murmur. Pela pequena gravadora I.R.S., os caras ainda lançaram alguns álbuns, todos aclamados pelo público e pela crítica, justamente por saberem misturar o melhor do pop e do indie da época. No final da década de 80 eles foram contratados pela gigante Warner, e assim a banda começou a trilhar um caminho mais pop, mas com trabalhos primorosos (cujo maior exemplo é Losing My Religion, uma das músicas mais tocadas dos últimos vinte anos) que renderam à banda comparações aos Beatles.

Enfim, os caras dispensaram o Pat McCarthy, produtor dos três últimos álbuns da banda (os mais criticados) e chamaram o Jacknife Lee, produtor dos últimos e ótimos trabalhos do U2 e Bloc Party. A missão era simples, fazer o R.E.M. soar rápido e pesado, mas sem perder a essência. E os caras conseguiram.

Ano de Lançamento: 2008
Tamanho: 50 Mb

1. Living Well Is The Best Revenge
2. Man-Sized Wreath
3. Supernatural Superserious
4. Hollow Man
5. Houston
6. Accelerate
7. Until The Day Is Done
8. Mr. Richards
9. Sing For The Submarine
10. Horse To Water
11. I'm Gonna Dj

Um turbilhão de referências, energia e volume à tiracolo, o garageiro prazer de quatro parceiros se reunirem para tirar um som que dá certo. Esses e outros adjetivos podem ser aplicados ao Living Things, uma grata revelação do ano de 2006, vinda direta de St. Louis. Os irmãos Lilian (vocal - visualmente, um 'filho' de Steven Tyler e Mick Jagger), Eve (baixo) e Bosh Berlin (bateria) se uniram ao guitarrista Cory Becker, e daí para o reconhecimento, e a gravação do 'debut', foi só um passo (ou um pouco mais, vai saber).

Pesquisando sobre o disco "Ahead Of The Lions" na internet, ou simplesmente lendo o encarte do disco, vê-se que o engenheiro do disco é o lendário Steve Albini - produtor que se consagrou nos anos 90 ao assinar embaixo de trabalhos como Nirvana, Pixies, Helmet, PJ Harvey e Bush. O estilo pesado de Albini se faz sentir ao longo do disco, onde a banda deixa transparecer o glam da década de 70, o noise da de 80 e o grunge da de 90. O que poderia resultar em um disco confuso e desencontrado revela-se um disco bastante versátil e animador de se escutar.

Se vai durar ou não, só acompanhando para saber. Enquanto isso, baixe, compre, veja os vídeos e deleite-se, meu caro: se depender de grupos como esse, é garantia de bom Rock And Roll por um bom tempo.

Ano de lançamento: 2005
Tamanho: 40 Mb

1. Bombs Below
2. I Owe
3. Bom Bom Bom
4. New Year
5. God Made Hate
6. End Gospel
7. No New Jesus
8. March in Daylight
9. Keep It Til You Fold
10. Monsters of Man
11. On All Fours
12. I Wish the Best for You

Os britânicos do The Kooks vem arrancando vários aplausos e muitos suspiros. Contagiando o publico com uma mistura frenética que vai de Kinks a Strokes.
O Álbum Inside In/Inside Out alcançou o terceiro lugar de top de vendas britânicas, este é um disco que recupera a pop-rock britânica bem ao estilo The Clash.

Inside In/Inside Out agradou tanto a indies sedentos por novidades, quanto aos admiradores de sonoridades datadas, já que muitas vezes lembra bandas clássicas do rock.
Com um álbum de melodias doces e calmas, geralmente melo-românticas, mas com uma base acústica de ritmo acelerado. “Sofá song” é o single deste primeiro álbum, mas posso dizer que a primeira metade de Inside In/ Inside Out é muito boa e com certeza tem grandes chances de fazer sucesso na cena pop-rock mundial (não desmerecendo as outras sete musicas).

Ano de Lançamento: 2006
Tamanho: 40 Mb

1. Seaside
2. See the World
3. Sofa Song
4. Eddie's Gun
5. Ooh La
6. You Don't Love Me
7. She Moves in Her Own Way
8. Matchbox
9. Naïve
10. I Want You Back
11. If Only
12. Jackie Big Tits
13. Time Awaits
14. Got No Love

Goldfrapp é um grupo britânico de música eletrônica, conhecidos pelo visual teatral e pelas contribuições para a popularização da música eletrônica.
O grupo foi formado em 1999 em Londres, Inglaterra, e tem como integrantes Alison Goldfrapp (vocais/sintetizadores) e Will Gregory (sintetizadores).

O álbum de estréia, “Felt Mountain”, foi lançado em 2000 e foi muito aclamado pelo público, mas não atingiu o sucesso comercial. Em 2001, O album foi re-editado para o Mercury Prize.

Ano de Lançamento: 2008
Tamanho: 40 Mb

1. Clowns
2. Little Bird
3. Happiness
4. Road To Somewhere
5. Eat Yourself
6. Some People
7. A&E
8. Cologne Cerrone Houdini
9. Caravan Girl
10. Monster Love

Os The Wombats são um trio oriundo da cidade de Liverpool. Com Matthew Murphy como vocalista, guitarrista e teclista, Dan Haggis como baterista e segundo vocalista e o Norueguês Tord Øverland-Knudsen, encarregue do baixo e de algumas vozes adicionais. Conheceram-se no Liverpool Institute of Performin Arts e foi esta escola que lhes permitiu darem os seus primeiros passos fora de Inglaterra.

E foi fora de Inglaterra, no Japão, que conseguíram lançar o seu primeiro álbum "Girls, Boys and Marsupials" (2006) que serviria de base para "A Guide to Love, Loss & Desperation" (2007) que alcançou o 11º lugar no top Inglês e que vem "embalado" pelo sucesso de Let's Dance to Joy Division ou Moving to New York.

Já este ano conseguíram três nomeações para os New Musical Express Awards e abriram a CEC Liverpool 2008. No panorama nacional os The Wombats foram esta semana a segunda banda confirmada para a edição deste ano do Festival Heineken Paredes de Coura.

Ano de Lançamento: 2006
Tamanho: 55 Mb

1. Moving to New York
2. Lost in the Post
3. Patricia the Stripper
4. Party in a Forest (Where's Laura?)
5. Backfire at the Disco
6. My First Wedding
7. Metro Song
8. Derail & Crash
9. Little Miss Pipedream
10. Caravan in Wales
11. Sunday T.V.
12. Acapella